Suruba após as compras

“Vida de casado tem cada uma! E, para torná-la mais leve, é que passo a contar minha experiência de corno ativo neste Fórum. Há dois meses, levei a patroa, Carlota, às compras. Ela reclamara, na véspera, que ultimamente eu andava pastoso, sem aquele furor dos primeiros anos de casado. Carlota, ao contrário, dizia-se mais fogosa com o passar dos dias. O calor na rechonchuda aumentava a cada ausência minha.
Em verdade, deixava o serviço no Centro e ficava por lá, enchendo a cara nos botecos. Chegava em casa embriagado, sem forças até para encarar o prato de sopa que Carlota deixava em cima do fogão. Ao entrar no quarto, minha mulher fazia cara feia — se isso era possível naquele rostinho de anjo —, mas mesmo assim exigia que eu cumprisse minhas obrigações. Sem sucesso, não tinha jeito de o pinto empinar.

Ao entrarmos no supermercado para as compras do mês, Carlota ainda se queixava das constantes broxadas, mas logo fechou o bico. Na seção de bebidas importadas, um guapo chamou-lhe a atenção, enquanto eu passava a examinar os rótulos de vinhos. De rabo de olho, vi quando o rapaz com cara de boliviano entregou um cartão a Carlota. A sorte é que eu ainda não bebera a primeira do dia.

Diante da prateleira de massas, senti as mãos da patroa trêmulas e geladas ao me entregar o pacote de macarrão goela de pato para colocar no carrinho. ‘Que diz o cartão?’, indaguei. Se fez de boba a sóbria, mas, com mais um pouco de insistência, entregou: ‘É um convite para uma noite de suingue.’ Bom, muito bom, pensei com minha ressaca. ‘Vamos juntos’, emendei.

Carlota desistiu das compras no ato. ‘Tenho que me produzir, então’, disse apressada, sem a menor cerimônia. Nunca pensei em dividir aquela boceta com outro marmanjo, mas seria melhor assim. Era a solução para não ganhar chifres e ficar chupando o próprio dedo.

Prontos para partir rumo à tal suruba, ainda perguntei a Carlota se não ficaria arrependida depois. Respondeu que não e me aplicou um beijão cinematográfico, patolando meu caralho a ponto de deixá-lo petrificado. Pensei em desistir da festa e comê-la ali mesmo na cozinha de casa. Mais prática, Carlota se ajoelhou e iniciou um demorado boquete, tirando o leite que tantas vezes negara àquela boca carnuda. Engoliu uma parte da porção mágica e usou a outra como creme para a pele do rostinho bonito.

Refeitos, fomos à festa querendo muito mais. O local combinado era a cobertura de um prédio, cheia de vidros e plantas. Na recepção, o tipo boliviano pegou Carlota pela mão e disse que gostaria de apresentá-la a uns amigos. Uma moça, também com traços de índia, me pegou pelo braço dizendo que faria o mesmo. Que farra! Todas as mulheres estavam à vontade, copos na mão e sacanagens na cabeça. Adriana, a moça que me recebeu, conhecia todas elas. ‘Vamos para o quarto do segundo andar, gostosão’, convidou. Em pouco tempo, já estava na quinta dose e nem recordava mais que chegara ali com Carlota.

Só lembrei da patroa ao passar por uma saleta de mãos dadas com Adriana. Lá estava Carlota com o tipo boliviano, um tal de Chico. Estavam os dois no maior amasso, ele estocava aquela xoxota ali mesmo, em cima de uma mesa. Pensei que aquilo poderia me deixar puto da vida, mas fiquei com mais tesão pela Adriana. Carreguei-a até o outro andar, como havia proposto, e nem esperei que tirasse a roupa. Fui quase rasgando tudo. Não parecia que tinha passado por uma fase broxante na minha vida. Aliás, isso era tudo que não estava; meu cacete ficou duro como há muito tempo eu não conseguia. Queria foder Adriana todinha, esquecendo que minha mulher estava trepando com outro ali embaixo.

Adriana começava o meu segundo boquete do dia, quando uma cena aumentou minha excitação. Duas gatas entraram no cômodo onde estávamos, completamente nuas e cheias de amor para dar. A princípio, pensei que fosse essa tal história de lesbian chic, mas que nada. Gulosas, começaram a me morder nas orelhas, pescoço, bagos, nuca e pernas. Gozei na boquinha de Adriana num só jato. Aí, foi a vez de uma das anônimas adotar meu caralho com mãos hábeis de massagista oriental. A outra veio por trás e começou a beijar minha bunda. Adriana presenciava tudo, de pernas abertas e dedos no grelinho.

Logo o mastro começou a hastear minha bandeira, com as duas moças iniciando um delicioso rodízio de bocetas no meu colo. Uma mais apertadinha que a outra, mas igualmente molhadinhas. Não querendo perder a farra, Adriana me deitou e esfregou a xavasca na minha boca. A língua entrava e saía daquela gruta com fúria e acabei gozando dentro de uma das duas sem saber em qual delas. Quase ao mesmo tempo, Adriana gritava de prazer: ‘Morde meu grelo, enfia tudo, rasga minha xota!!’

Coisa de louco. O cheiro de sexo dominava o ambiente, mas ainda deu para sentir um perfume conhecido no ar. Quando levantei a cabeça, encontrei Carlota na soleira da porta, com ar extasiado e olhos fogosos. Sentindo a senha, as três partiram para outra pica, nos deixando sozinhos. Nem abrimos a boca; em poucos segundos, estávamos agachados. Eu por trás, enrabando minha patroa e escrava, que se deliciava a cada cravada. Desde aquela noite, não perdemos uma festinha promovida pelo Chico e a Adriana, afinal tão bem casados quanto nós.”

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