Tudo começou numa noite de quinta-feira. Eu estava sozinho em casa, J. me masturbando em meu quarto, quando o som estridente do telefone cortou minha concentração. 0 pior é que eu estava quase gozando, mas tudo bem. Fui correndo até a sala e atendi… – Alo? – Oi, William, sabe quem esta falando? – a voz da garota do outro lado da linha era suave e delicada. Não me era estranha, mas não consegui adivinhar quem era. – Pra falar a verdade, eu não sei não! – É a Marilia, namorada do Ariel! Achei meio estranho. Ariel é um dos meus melhores amigos e namorava já havia um bom tempo com Marilia. Por que será que ela estava me ligando? 0 que uma garota tão linda como ela iria querer com um cara tão desinteressante como eu? – Minha nossa, ao que devo essa milagrosa ligação? – Ah, para com isso, William… Desse jeito você me deixa encabulada! – Ela fez uma pausa com um profundo suspiro e continuou. – Na verdade, estou te ligando porque estou super deprimida. Acho que você é o único amigo que entenderia o meu problema sem me julgar. Fiquei com um ponto de interrogação na cabeça. Primeiro que nos nem éramos amigos, segundo que eu sou a ultima pessoa que alguém deve procurar se estiver deprimida, terceiro que nada disso importava pois ela era uma gata. Combinamos de nos encontrar numa rua próxima a minha casa logo que ela saísse do trabalho. Enquanto esperava, deixei minha imaginação voar, brincado com tiras de seda e uma arma ninja japonesa que eu usava como decoração do quarto. Ficava imaginando Marilia, vendada pelas tiras, com os pulsos amarrados na cabeceira da cama, completamente entregue a minha vontade. Mas não era certo pensar nessas coisas. Afinal, era a namorada do meu amigo. Antes de sair ao seu encontro, escovei bem meus longos cabelos castanhos e coloquei uma roupa bem atraente, não exatamente para cativa-la, mas para impressiona-la. De longe, pude ver seus cabelos longos, lisos e negros, agitados pelo vento. Ela estava toda de preto, com calça justa e uma blusinha de alças finas, bem curta, deixando a mostra sua sedosa barriguinha. Tive de me segurar para não beijar aqueles lábios carnudos, limitando-me humilde e respeitosamente ao seu rosto fino. Fomos para uma lanchonete lá perto. No começo, ela me contou que andava chateada porque Ariel não era mais o mesmo, estava diferente, distante. No trabalho as coisas também andavam meio estranhas, ela estava cheia daquele emprego mas não podia larga-lo. Aos poucos, Marilia se acalmou. Comecei a contar umas bobagens e logo ela estava rindo, mais alegre e menos deprimida. Decidimos dar uma volta e saímos andando pelas ruas. Ficamos falando bobagens e dando risadas o caminho inteiro. E me sentia esquisito, pois ela não parava de me olhar daquele jeito e agia como se eu fosse seu amante ou coisa do gênero. Quando fui me dar conta, já estávamos em frente a minha casa, e não vendo outra solução, convidei-a para entrar em casa. Fomos para o meu quarto e eu comecei a suar frio só de pensar que ela estava ali, toda oferecida pra mim e eu não podendo fazer nada. Sutilmente, ela tirou uma garrafa azul de vinho branco de dentro de sua bolsa, já aberta mas ainda bem cheia. Marilia deu um longo gole no gargalo da garrafa e me ofereceu. Aceitei. Continuamos a falar besteiras e a tomar vinho, e notei que quanto mais tomávamos, mais próximos ficávamos um do outro, até que algo gritou mais alto dentro de mim, ou melhor, algo gritou mais alto entre as minhas pernas. Meu pinto se ergueu rijo como uma tora, forçando o tecido da minha calça a ponto de pular para fora. Fiquei constrangido porque não achava meio de esconder aquilo. Nesse momento, Marilia olhou pra mim de um jeito esquisito, esfregando o próprio seio de modo insinuante. Já estávamos tão próximos que eu podia sentir a respiração quente e acre pelo gosto do vinho próxima a mim. Ela me beijou calorosamente e tocou meu pau com a ponta dos dedos sobre a calça, acariciando primeiramente a cabeça e depois infiltrando sua mão por dentro da cueca até agarrar com firmeza todo o tronco. Louco de tesão, abri minha calça e mostrei meu membro para ela. Ficamos então num impasse horrível, pois ambos saibamos que o que estávamos fazendo era teoricamente errado, mas para confortar nossa culpa eu disse: – Vamos nos limitar a essa brincadeira, assim a nossa consciência não vai pesar tanto depois! – Eu juro que estou tentando, mas esta tão difícil! Aos beijos, fomos nos arrastando em direção a cama, onde nos sentamos e ficamos nos admirando, mas a cada segundo que passava, eu me encontrava mais e mais entorpecido pela bebida, assim como pela presença dela. Me arrastei ao redor dela sorrateiramente, até alcançar uma longa tira de seda que estava sobre o criado-mudo. Em seguida, comecei a vendala lentamente. Assustada e curiosa pela minha atitude, ela perguntava: – 0 que você esta fazendo? – Dando vida a uma fantasia. Tenha calma. Não vou te machucar Marilia sorriu e eu continuei. Ao acabar de venda-la, coloquei-a deitada em minha cama, com as pernas semi-abertas e os braços soltos sobre a pélvis. Então peguei a aquela espada japonesa, chamada Kama, e comecei a passa-la em todo o seu corpo. Marilia tremia toda vez que sentia o metal frio e afiado passando próximo aos seus seios. Passei a perigosa lamina por dentro das alças de sua blusinha, uma de cada vez, e as fiz escorregar pelos ombros até ver seus mamilos. Eram lindos, pequenos e levemente destacados, como os seios de uma criança em formação. Suguei-os com força, massageando-os com a língua sob os gemidos inconstantes que ela soltava. De repente, ela me pegou pela camisa e me virou, pondo seu corpo sobre o meu e me beijando o tórax em direção ao meu órgão. Quando senti sua boca agasalha-lo foi como um orgasmo instantâneo, mas sem esperma, apenas a sensação. Tal prazer durou pouco mas valeu a pena sentir sua língua ágil brincar com meu pau. Foi a vez dela tirar a calça, e o fez com uma maestria incrível, delineando suas pernas finas e lisas. Depois tirou sua calcinha até me mostrar sua delicada vagina, com poucos e negros pelinhos que contornavam seus lábios exteriores. Eu estava morrendo de vontade de chupa-la, e a puxei com força em direção ao meu rosto, mas ela resistia. Não era timidez, mas ela estava se sentindo insegura porque havia trabalhado o dia inteiro e achava que devia estar suja, suada. Eu não ligava a mínima para isso, mas, afinal, tinha que respeita-la. Marilia encaixou sua frágil cinturinha sobre a minha, fazendo meu pinto penetra-la deliciosamente, bem devagar, só para nos provocar. Ela era toda apertadinha por dentro, como se fosse uma segunda boca me chupando, me chupando cada vez mais gostoso e mais rápido. Eu fervia numa febre calorosa de prazer, que me dominava desde a ponta do membro até os confins da mente, e ficava ainda mais forte quando ela gemia em dizia em meu ouvido: Enfia tudo, seu gostoso… ai, como é gostoso! Logo nossos ventres começaram a queimar num aviso delirante de que ambos orgasmos se aproximavam, Nós nos movíamos simultaneamente, meu pinto entrava cada vez mais forte e mais fundo, até que… – Estou gozando… ai, como é bom! Ensopada de suor e ofegante, ela levantou rapidamente dizendo que tinha que ir embora. Tentei conversar, mas ela disse que não devíamos ter feito isso e que estava morrendo de pressa. Antes de sair, me deu um longo beijo na boca e me pediu desculpas. Até hoje me pergunto se ela agiu assim pela culpa ou se realmente não podia ficar mais. Depois disso, encontrei-a mais uma vez, acompanhada de Ariel, mas ela não parecia diferente ou estranha. Nunca mais me ligou ou atendeu alguma ligação minha. E amanha eu devo ir ao casamento dos dois. Coisas da vida!